Lya Luft em "O Silêncio dos Amantes".
Retomando o meu hábito de leitura, me deparei com este trecho. Passei horas pensando no significado dessas frases, apesar de parecer óbvio.
Nada que o tempo não cure!
Essa é a maior verdade, a verdade universal.
É incrivel como o indíviduo, eu, você, somos tomados pela força do momento. Principalmente em relação ao sofrimento. A dor parece ser tão grande, tão avalassadora, que corta o peito com a sutileza de uma faca bem afiada. Mas no fim, o que resta são as cicatrizes. Umas incomodam, por muito tempo, pra não dizer a vida toda. Outras, se retraem tanto que ficam quase imperceptíveis, a não ser quando alguém as aponta.
De qualquer maneira, no fim tudo se torna simples e indiferente.
Então porque não tentar, não arriscar, não mergulhar de cabeça???
Porque não se divertir e parar de perder tempo???
A vida é êfemera meu caro.
O beijo de hoje pode se tornar o féu de amanhã
1 comentários:
Adorei a forma da citação, me fez parar um tempo pensando sobre ela, na verdade ainda estou a pensar.
Mas não acho que é o tempo necessariamente que torna tudo indiferente. Acho que são novas experiências e mais densas que tornam as anteriores grãos de poeiras.
Porque outras nunca nos deixam, justamente pq não foram sobrepostas.
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